segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Paris - terceiro dia (Versalhes)

   Olá, esse post começa bem antes da viagem, quando eu recebi a dica de ver o filme Maria Antonieta. O filme não é um grande clássico, mas dá uma idéia muito boa de como era a vida em Versalhes nos tempos áureos. Quando planejei a viagem Vesalhes entrou e saiu do meu cronograma várias vezes, pois tinha relatos de pessoas que eram quase esmagadas pela multidão de turistas no castelo. Bom, eu teimei em ir, e o resultado você confere agora.

  A primeira coisa foi planejar bem, identificamos o RER C que vai até Versalhes e as conexões de metrô que precisávamos fazer, a viagem leva cerca de 40 minutos. Acordamos bem cedo e nosso café do hotel começava às 7h, o que foi excelente, chegamos em Versalhes antes dele estar aberto, e fomos os primeiros a entrar usando o Paris Museu Pass, ou seja percorremos o castelo quase vazio. A estação de trem fica a umas quadras do castelo a pé, uma caminhadinha de uns 10 minutos.



  A parte aberta a visitação em Versalhes é pequena m relação ao tamanho monstruoso do palácio, visita-se os aposentos reais, a capela, corredores com pinturas de batalhas, alguns outros aposentos e o belíssimo salão dos espelhos. Só isso já faria valer cada centavo do ingresso, mas de dentro do castelo você já visualiza o belo jardim do lado de fora. 



















 Quando deixar o palácio e passar pelas lojinhas de cacarecos reais, pegue o mapa dos jardins, ele é de graça e será muito útil. Os jardins são MARAVILHOSOS, nem sei o que dizer, uma extensão territorial gigantesca, lotada de bosques,  fontes, esculturas. É verdade que os chafarizes estavam desligados no dia que eu fui (e acho que ficam assim mesmo todos os dias) e algumas das mais belas fontes estão cercadas. Mas tente entender que os turistas também tem um lado vândalo, querendo tocas em tudo, tirando fotos com flash de pinturas antigas. 





  Nos jardins você pode alugar um carro elétrico ( tipo carro de golfe) por 30 euros a hora ou andar num trenzinho (tipo aqueles de parque) por 6,50 euros. Eu considero essas opções válidas se você tiver dificuldades com longas caminhadas. Mas eu não utilizei nenhuma delas, o que resultou em dor absurda nos pés ao fim do dia.

  Para começar atravessei o bosque do Delfim e fui até o Grand Trianon, é uma caminhada longa e chegando lá ainda não tinha aberto ainda, o que foi bom, pois tivemos um tempo para parar e almoçar nossas baguetes de supermercado que estavam na mochila. Nos jardins estão localizados alguns restaurantes, ate mesmo com preço acessível, então não precisa levar marmita se não quiser. Entramos no Grand Trianon e lá estava mais uma bela construção toda mobiliada e decorada, um passeio muito legal. Logo em seguida fomos ao Petit Trianon que segue com os móveis e objetos da realeza francesa, mas destaco a oportunidade de conhecer uma cozinha preservada. Saindo do Petit Trianon há mais jardins, totalmente lindos.





















  Seguimos caminho para a aldeia da rainha, que foi uma das coisas que eu mais gostei. As casas são bem  mais simples, mas não menos lindas, e construídas só com encaixe, sem nenhum prego. Tive a sorte de encontrar um esquilo nesse arredores, e ele era tãooooooooooooooooooo fofinho. Na aldeia havia plantações nos pátios das casinhas o que deixava tudo ainda mais encantador. No entanto, não se pode entrar nas casinhas, as placas explicativas dizem que foram invadidas durante a revolução francesa e mesmo após sua retomada pela realeza não houve um cuidado na manutenção, por isso foram degradadas.























 Votando para os jardins centrais, fizemos um roteiro pelas principais fontes e nessa hora da tarde tudo já se encontrava lotado. Ainda que os jardins sejam imensos e a multidão se espalhe, olhando para a saída do palácio havia uma multidão de turistas ( e aí eu lembrei dos relatos dos amigos sendo arrastados, por isso chegue cedo). Encerramos o passeio às 17h, totalmente impressionados com a beleza daquele lugar (lembrando então  que esse passeio dura um dia todinho).






    Eu amei Versalhes e ainda que você vá em Julho e pegue tudo lotado o passeio vale a pena, é inacreditável. Uma dica que eu gostaria de ter feito é visitá-lo no dia em que tem o espetáculo de som e luz, em que muitas das fontes dão ligadas, imagino que deve ser maravilhoso.

Beijos, Louvre no próximo post.

Gastos do dia (euros):

Tickets ida e volta RER C- 6,70 por pessoa
Souvenirs Versalhes- 34,00
Jantar para duas pessoas (comprado no supermercado)- 12,00

Total do dia- 52,70 euros

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Artigos Relacionados: