segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Paris- segundo dia

  O segundo dia em Paris amanheceu nublado e frio, e isso é uma coisa bem importante para quem viaja para lá em setembro, e espera o clima similar a março no Brasil, desculpe te desiludir, mas é bem mais frio e instável o clima. O fim do verão lá é mais parecido com o clima de final de inverno no Brasil, alguns dias de sol, chuvinhas, frio suportável (tipo de 12 a 15ºC). Mas eu já tinha conferido a previsão do tempo e levado uns casaquinhos (com essa tecnologia de previsão do tempo pela internet só passa trabalho quem quer). O plano do dia era longo e começava pela nossa querida torre Eiffel, agora durante o dia.

  Pegamos o trem até a estação mais próxima da torre, que fica uns 300 metros distante, no caminho até a torre alguns camelôs te abordam oferecendo miniaturas e chaveiros, porém o governo francês vem fazendo uma forte campanha para que as pessoas não comprem produtos ilegais, e caso você for pego comprando pagará uma multa (em euros). De maneira que eu acho que não vale nem um pouco a pena. 

  Chegando na torre Eiffel constatei que a fila para o elevador deve começar na madrugada, pois eram 9h e ela já era gigante. Caminhamos pelos Campos de Marte, uma espécie de jardim em frente a  torre Efifel, um ótimo lugar para se tirar as clássicas fotos em frente a torre. Atravessando a rua para o lado da torre que é oposto aos Campos de Marte, há uma escadaria e um mirante, de lá as fotos ficam ainda melhores, sem falar na deslumbrante vista frontal da Torre Eiffel.




   De lá fomos caminhando até o arco do triunfo, que parece bem pertinho no mapa, mas está a algumas quadras de distância, no entanto esse caminho é percorrido por ruas arborizadas e repletas de prédios muito iguais, com sacadinhas e floreiras, um cenário bastante bonito. O arco do triunfo é maior do que eu esperava, e é bem enfeitado. Ele fica em uma "rótula" , no encontro de várias ruas, entre elas a famosa Champs-Èlysées. Para acessar o arco, não se arrisque a atravessar a rua no meio daquele trânsito frenético, existe uma passagem subterrânea, similar a uma estação de metrô, que desemboca lá no centro do arco. Existe a opção de subir (inclusive existe um elevador para quem não pode ir de escada) até o topo do arco do triunfo, o que eu não fiz e não me arrependo. A vista deve ser bonita, mas nada que se compare a vista da torre Eiffel, ou da Basílica de Sacré Coeur, de maneira que foi m dinheiro bem economizado.



  Segui para a Champs-Èlyséees com a expectativa lá no alto, essa é uma das ruas mais chiques do mundo. No entanto, me decepcionei um pouco, lojas como H&M e a presença de McDonalds tiram totalmente o glamour da rua. Além disso eu esperava mais, chafariz na calçada, beleza, luzes, grande lojas. Mas a vida real é uma rua arborizada, com várias lojas caras e o arco do triunfo ao fundo( o que já é uma grande coisa).



  Chegando ao Grand e Petit Palais a beleza das construções é daquelas coisas que você fica com aquela expressão "óhhhhh" no rosto. Não entrei nem no Grand Palais e nem no Petit, por questão de tempo mesmo, já tinha um cronograma apertado que só deu para tirar fotos em frente. A ponte Alexander III fica ali, logo ao lado, e é super enfeitada com lustres e esculturas, sem falar que de lá você enxerga o arco do triunfo, a Place de la Concorde, Jardins das Tulheira e o Louvre, além de toda a beleza de Paris e o rio Sena. É outro momento para suspirar: "sim, Paris é mesmo linda".



  Chegando a Concorde tirei várias fotos em seus lindos chafariz, e de lá mais vistas periféricas espetaculares, vi a igreja de la Madeleine, toda em estilo romano e não resisti. A igreja por dentro não é tão linda como por fora, mas ainda assim vale a visita, que é gratuita. Almocei nas proximidades da Igreja Madeleine (restaurante Les Trois Quartiers), o que me custou bem caro, o restaurante cobrava 9 euros o refrigerante!!!!! Fique atento! Mesmo comendo o menu turístico de 16 euros,  a bebida deixou tudo mais caro, ainda bebendo vinho e a água servida em jarra, que vários restaurantes oferecem de graça. Nesse dia eu não sabia, mas aviso você leitor, próximo a Igreja Madeleine, Louvre e Concorde está a Galeria Lafayette, que é uma espécie de centro comercial gigante só com lojas de grife. Andares e mais andares de roupas, brinquedo, mercado e papelaria, tudo com preços um tanto salgados. O último andar é um terraço com uma linda vista de Paris e de graça. Eu visitei a Galeria em um outro dia, mas estou deixando a dica do que tem por perto.  Em frente a Galeria Lafayette também está a Ópera e a Galeria Printemps (bastante similar a Lafayette).


 *Obs: essas conchinhas são os mexilhões do menu turístico.


  Saindo da igreja de la Madeleine o que eu fiz foi visitar a Place Vendôme, que tem uma coluna de bronze decorada com  cenas de guerra, essa coluna comemora a batalha de Austerlitz. A praça é rodeada por prédios antigos onde situam-se joalherias. De tantas coisas espetaculares de Paris essa foi a que eu achei um pouco menos impressionante.


  Caminhei para o Jardins das Tulheiras que é mais um lugar magnifico de Paris. As arvores, o chafariz, a vista dos prédios ao redor, o Louvre, a Concorde,as flores, etc etc etc, tudo é MARAVILHOSO! Esse é outro lugar que conta com cadeiras para que você possa sentar e se deslumbrar com Paris. A impressão é que a cidade foi pensada para a realeza, pois ela é toda linda, limpa, caprichada. Dá vontade de tirar fotos de cada vista, de cada ângulo impressionante.  Se eu pudesse desejar uma coisa excelente para você, desejaria que uma vez na sua vida você possa conhecer Paris.







  No extremo oposto ao da praça da Concorde está o Arco do Triunfo Carrossel e o Louvre, mesmo estando agendada para ir no Louvre em outro dia, não resisti e fui olhar de perto aqueles imensos prédios ( o Louvre é horizontal e não vertical, é um prédio de poucos andares imensos). Em frente ao Louvre tem um lindo jardim e mais próximo a famigerada pirâmide, onde tudo mundo tira fotos. O próprio prédio do Louvre é lindo, com muitas esculturas, uma obra de arte.

  Acabei esse passeio exausta de tanta caminhada, mas optei por ir a pé até o meu hotel, só para poder respirar, ver e ouvir Paris mais um pouco, vi a Catedral de Notre Dame neste caminho e mais um monte de coisas lindas. Minha indicação para você, não caminhe tanto, alugue uma bicicleta e vá fazendo tudo isso que falei andando de bike e parando nos locais bonitos, seus pés irão agradecer. Não me arrependo das caminhadas, mas tenho noção que é um esforço grande e não poderia indicar aqui no blog, com exceção de você ser uma pessoa acostumado a esportes e caminhadas.



  Próximo post: ida a Versalhes! Mais um programa inacreditável em Paris.

Beijos

Gastos do dia (euros):

Almoço (menu turístico para duas pessoas e vinho)- 46,00
Compras (presentes)- 25,00
Jantar para duas pessoas comprado no supermercado (baguete, queijos e vinho)- 15,60

Total- 86,60  euros


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Paris- primeiro dia

  Relatar o que fiz durante a viagem é a parte que acho mais produtiva do blog, pois é aonde o leitor tem uma noção mais pessoal sobre o roteiro, os passeios e pode se planejar melhor. É nesse ponto que o blog se diferencia de um guia de viagem com dicas genéricas. Começarei, então, adiantando que comprei a passagem para Paris conhecendo apenas os pontos turísticos óbvios: Louvre, Torre Eiffel, arco do triunfo, etc. Reservei 7 dias na cidade seguindo a dica do livro Viaje na viagem do Ricardo Freire, que alertava que para Londres e Paris esse tempo era o mínimo. Agora, eu poderia afirmar isso em letras maiúsculas, vai para Paris? Reserve 10 dias, ou mais, mas não menos que 7 dias. 
  
  Fui descobrindo Paris lendo todos aqueles guias de viagem que postei aqui e fazendo as resenhas sobre os passeios que compartilhei nesse blog. Mas nada me preparou para a beleza da cidade. Eu fiquei hospedada no 13º arrondissements, a poucos metros do quinto, o que é uma localização  legal (excelente seria me hospedar na ilha de St. Louis). Quando desci do metrô já me deparei com a Place D´Italie com seus canteiros repletos de flores e com as limpas e organizadas ruas de Paris. O hotel Kyriad, era bem localizado, o quarto bem pequeno, mas limpo e com banheiro ok e tinha uma sacadinha com flores, bem parisiense. 



  No primeiro dia cheguei já a tarde e, sempre dedico meu primeiro dia de viagem em uma cidade para andar sem compromissos. Porém, dessa vez tinha agendado para noite o jantar na torre Eiffel (conto tudo nesse post), então não poderia voar muito as tranças para longe do hotel. Comecei caminhando livremente e me deparei com aquelas pequenas coisas que só desfruta quem viaja com tempo e liberdade, achei uma igreja medieval, um chafariz bonito, uma ruela com uma feira ao ar livre, e o  Panteão! Ele ficava bem próximo ao hotel e foi um impacto chegar logo de cara aquela construção monstro. Não entrei no Panteão neste dia, pois já havia planejado fazer isso em outro momento, com mais tempo.





  Segui caminhando e dei de cara com o FABULOSO Jardim de Luxemburgo! Gente, nem em sonho eu imaginaria um lugar tão lindo! Chegando lá eu esqueci quanto paguei pela passagem, eu esqueci a noite mal dormida no avião. Além de ter uma área verde imensa, os jardins possuem muitas, mas muitas, flores lindas coloridas, várias esculturas maravilhosas, fontes e um chafariz espetacular e um palácio, bem ao centro. No local tem várias cadeirinhas para você sentar, e umas até semi-deitadas, para perder o folego olhando a beleza de tudo aquilo. Dos jardins, já é possível enxergar partes da torre Eiffel, o  que dá aquela sensação: " eu estou em Paris, mesmo!"


















Voltei para o hotel para me arrumar para o jantar na torre Eiffel, nos dados da reserva estava escrito que o traje era social, ou seja, tinha que ir arrumadinha. Conversei com o recepcionista do hotel sobre a possibilidade de ir de taxi, fiquei pensando que era mico pegar metrô de salto e maquiagem, mas o rapaz me assegurou que o metrô era rápido e barato, a melhor maneira. No fim segui esse conselho, e saí toda chique de trem, e sabe de uma coisa: ninguém fez a menor cara de surpresa ou espanto! Todo mundo em Paris deve estar acostumado a ver de tudo, ou simplesmente, prefere cuidar da sua própria vida. De maneira que chocar em Paris é um tanto difícil, pelo menos no quesito modelito. 




  A torre Eiffel a noite é uma atração a parte, a iluminação é muito linda e de hora em hora piscam mais luzes, durante 10 minutos. Já a subida na torre eu achei que não compensa as horas de fila que as pessoas que não tem jantar reservado ou ingresso antecipado enfrentam. Usei elevador e escada e achei a vista linda, mas nem tanto como a vista que se tem da rua, olhando para torre. De qualquer maneira, é um passeio maravilhoso, poder olhar a  cidade luz brilhando a noite.

Beijocas, em breve posto muito mais dessa apaixonante cidade.

Gastos do dia (euros):

Paris Museum Pass (ticket para 4 dias)- 54,00 por pessoa
Ticket metrô RER- 9,50 por pessoa
Supermercado (água e lanches)- 4,40
Pacote de 10 ticket de metrô- 13,50
Taxi da torre Eiffel para o hotel (acababos o  jantar a meia noite) -13,00

Total- 94,40 euros 

Como é o jantar na torre Eiffel - restaurante 58?

  Já tinha contado nesse post aqui que pretendia jantar na torre Eiffel. Para isso acessei o site dos restaurantes da torre e fiz o cadastro e a reserva online. Tudo bem simples, a confirmação chega por e-mail e você pode pagar com o Paypal ou utilizar seu cartão de crédito (nessa opção acredito que ele deva estar habilitado para compras no exterior). O jantar é caro! O menu Ópera e uma taça de champagne custa 76,50 euros por pessoa!! Mas tendo em vista a glória de jantar na torre Eiffel, eu nem acho tão caro.

  O menu inclui uma entrada, prato principal e uma sobremesa. Você escolhe entre uma lista de opções:

Entrada à escolha
Sopa de espargos, sevida com requeijao de herbas e azeite
Camarao snackee, abacate com especiarias, sesame vinagrete
Salmao noruegues fumado, molho de iogurte e pepino, acompanhado de uma waffle com especiarias doces
Foi gras de pato, compota de cebola com vinho tinto e mel

Prato à escolha
Filete de salmao, cenouras,ervilhas, alface, molho de manteiga
Filete de peixe pargo, funcho cozido e cru com azeitonas Taggiasche, molho de marisco
Frango roti, pure de batata com ervas, espargos, creme de morel
Pernil de cordeiro, batata, alcachofra, feijao, molho de cordeiro

Queijo ou Sobremesa à escolha
Selecao de queijos afinados
Merengue e chantily, com frutos vermelhos frescos
Profiterole, gelado baunilha, chocolate quente
Bolo com rum, ananas / uvas, crème de baunilha
Diversos bolos de chocolate com creme de baunilha

  A grande vantagem do jantar é furar a imensa fila formada para subir de elevador na torre. Você apresenta o comprovante de reserva impresso, que é enviado pelo restaurante por e-mail, e troca por um ingresso num guichê embaixo da própria torre. Depois você tem acesso preferencial, passando na frente da longa fila para subir no elevador. Se posicione próximo da porta ao fundo do elevador, uma vez que o restaurante fica na primeira parada e você será atendido por ordem de chegada. Eu consegui uma mesa junto a janela, com vista para Paris, mas nada garante que você não ficará numa mesa mais ao centro do restaurante, sem vista. Quem define o local que você irá sentar é a própria equipe do restaurante.




  Optei por uma entrada com camarão sanckee, que estava muito bom, o Rubens escolheu o salão noruegues que era cru e uma porção bem pequena. Como prato principal eu escolhi o salmão, mas indico o pernil de cordeiro que foi a opção do Rubens, e que me agradou mais. Para a sobremeda optei pelo bolo de chocolate com creme de baunilha e o Rubens escolhei os queijos, acho que o bolo de chocolate é a opção mais gostosa, embora módica.


  O jantar não é exatamente farto, você não passa fome, mas também não sai estufado. A grande sacada é que a vista é linda, você tem acesso ao primeiro andar e ao segundo, se subir de escada (uma subida relativamente tranquila para quem não é sedentário). E a comida é alta gastronomia, tem cor, cheiro e textura. Tudo é pensado para ser uma experiência gastronômica e não apenas uma comida trivial, é um jantar para ser saboreado aos poucos.



  A torre Eiffel a noite apresenta uma iluminação fantástica e de hora em hora ainda tem um efeito de luzes que piscam, bastante bonito.  Eu amei o jantar, e a experiência de ver paris iluminada de dentro da torre, de maneira que valeu cada centavo do investimento.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Planejamento financeiro: como planejar e controlar os gastos de viagem?

  Já expliquei no post sobre grana como levar dinheiro para viagem e o quanto em média levar. Mas daí vem a dúvida, utilizando cartão de crédito, travel money, dinheiro em espécie, como controlar os saldos e os gastos? Também gostaria de comentar um pouco a questão cambial e as taxas do travelmoney.

  Em primeiro lugar, vamos considerar que para você planejar sua viagem você deve ter noção das coisas que quer fazer: o custo de uma viagem para quem quer comer hamburguer e ficar em hostel é bem diferente de quem quer jantar na torre eiffel e andar de taxi. Eu indico que você siga o caminho do meio. Eu sei que todos esses anos de ônibus, restaurante universitário, compras na etiqueta vermelha da promoção, te fazem crer que você deve economizar. É como se você quisesse se penitenciar por estar gastando uma nota em uma viagem para o exterior e resolvesse economizar dirigindo durante 25 dias para não andar de trem. Mas acredite, ninguém foi a falência por que ficou num hotel 3 estrelas, ou almoçou no Louvre.

  Almoçando comida tipica da Holanda, não é tão barato como um fast food, mas dá vida à viagem.

  Minha opção é gastar o necessário com passeios e me alimentar bem, para isso eu mesclo um restaurante bom no almoço e uma janta no hotel com os sanduíches que comprei no supermercado. Misturo um taxi no dia que estava bem cansada, com longas caminhadas econômicas quando estava bem animada. Se dê ao luxo de realizar pequenas extravagâncias, mas também não fuja tanto da sua realidade econômica.

  Tendo uma idéia do seus gastos vá comprando euros aos poucos, assim você evita de deixar para última hora e o câmbio ter uma alta repentina, que te obrigue a pagar bem mais. No caso do cartão travelmoney, quando você coloca reais no cartão você está "comprando" euros, por tanto, sujeito a variação cambial do dia. Os mesmos mil reais podem lhe render um saldo de 330 euros, ou 360, conforme o valor que estiver o euro na data que você carregar o cartão. A grande pegadinha do cartão é que se você deixar o dinheiro parado por mais de um mês sem fazer uso do cartão, ele passa a cobrar uma taxa, sendo recomendável carregar seu travelmoney próximo a sua viagem. Na volta da viagem, se sobrar dinheiro no cartão e você quiser retirar, você vende para agência de câmbio, por um valor menor ao de compra, logicamente. Por isso, é vantagem utilizar todo dinheiro que colocar no cartão de viagem e ficar com dinheiro em espécie sobrando, para utilizar em uma próxima viagem, evitando taxas de venda ou de estar sem usar o cartão.

Restaurante de Amsterdam onde os clientes colocam cédulas monetárias nas paredes.

  Para controlar os gastos eu utilizei o velho e bom método analógico do bloco de anotações. Nesse bloco registrei quanto tinha inicialmente em cada um dos cartões de viagem (bandeira visa e master) e também quanto tinha em dinheiro. No final de cada dia, no hotel, juntava as notas fiscais e as marcava com um M ou V, assim tinha controle do que havia pago com cada cartão, caso viesse a ter algum problema no futuro. No bloco eu registrei todos os gastos do dia, escrevendo no que havia gasto e qual o valor, e fazia a soma do total. Separei uma página para cada cartão onde subtraia os gastos diários do saldo inicial do cartão. Assim foi fácil ter controle total sobre quanto tinha gastado e no que estava gastando.

Esse bloquinho é portátil e você pode controlar gastos, anotar endereço de hotel, coordenadas para ir do aeroporto até o metrô e tudo mais que quiser.



Abraços.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Como ir do aeroporto CDG ao centro de Paris?

  A parte ruim de chegar em Paris pelo aeroporto Charles de Gaulle (CDG) é que ele fica afastado da cidade. Para fazer esse transfer você conta com várias opções: taxi, van, ônibus, transporte da airfrance, metrô. Eu avaliei bem o custo de cada opção, o taxi em média se gasta 60 euros, o que é bastante, mas é a opção mais confortável. A van custa em torno de 23 euros por pessoa, o ônibus mais barato fica em torno de 10 euros. O transporte da Airfrance, pode ser utilizado por clientes de qualquer companhia aérea e custa 17 euros. O mais barato é o metrô que custa 9,50 euros e provavelmente te deixará bem perto do seu hotel, já que a rede metroviária de Paris é enorme.

*Imagem do mapa das linhas de metrô em Paris


  Eu optei pelo metrô, a linha que sai do aeroporto chama RER B (se fala R-Â-R) e é uma extensa malha ferroviária que cruza Paris, no entanto ela não passava na estação mais próxima do meu hotel. Então minha alternativa foi ir de trem até uma estação maior que tinha conexão com outras linhas de metrô e trocar para a linha que me deixava na estação próxima ao meu hotel. 

 
  Assim no aeroporto, desci no terminal 2, comprei os tickets do RER através das máquina de compra de tickets, que aceitam até travelmoney e tem opção de idioma espanhol. No RER B fui até a Gare do nord, um trajeto de cerca de 20 minutos e troquei de trem pela linha 5, cuja a última parada e na Place d´Italie que era a mais próxima do meu hotel.  Não foi necessário pagar outro ingresso para fazer essa troca de metrô e demorou ao todo cerca de  1 hora nesse trajeto. As estações são bem sinalizadas, é bastante fácil se locomover de metrô.


Meu hotel estava localizado no 13º arrondissement e o metro mais próximo era a estação Place d´Italie. Mas para você planejar o seu trajeto, siga esse passo a passo:

1- Verifique a estação de metrô mais próxima do seu hotel.

2- Utilizando o mapa da linha metroviária identifique quais as linhas que passam na sua estação.

3-Verifique em que estação você poderá interligar sua linha de metrô qual a do RER B (por exemplo Gare du nord, Châtelet, St Michel e Notre Dame, são opções de estações em que você pode trocar para outra linha de trem).

No começo aquele mapa das linhas coloridas vai parecer um pouco confuso, mas depois que você pegar a lógica será fácil.

*Alguns hoteis oferecem o serviço de shutle aeroporto-hotel, o hotel kyriad gobelins, onde me hospedei cobrava 16,50 euros por pessoa cada viagem, de modo que achei caro.

Beijo

domingo, 22 de setembro de 2013

Check-in, embarque e imigração.

  Para começar a contar sobre minha viagem de férias em  Paris e Amsterdam, resolvi iniciar pelo próprio embarque no aeroporto. Para quem está acostumado a viajar isso já se tornou rotina, mas quem é marinheiro de primeira viagem vai aproveitar bastante essa postagem.

  Quanto tempo antes deve-se chegar ao aeroporto? Eu recomendaria, no mínimo uma hora e meia, por tanto, pense bem em que horas você tem que sair de casa. Lembre-se que você estará com bagagem o que dificulta a locomoção, além disso aeroportos costumam ser grande e nem sempre é fácil ir de um portão a outro. 

  Chegando no aeroporto o que fazer? Procure o guichê da empresa aérea e faça o check-in, a maioria das empresas está realizando check-in através de máquinas eletrônicas,  para isso tenha o código de reserva em mãos. Muitas empresas sugerem que você faça o check-in virtual, eu prefiro o check-in no aeroporto, onde posso pedir ajuda se algo der errado. Logo em seguida, despache sua bagagem, isso ocorre no balcão da companhia aérea, freqüentemente, mesmo que você vá fazer conexões só pegara suas malas no destino final, mas verifique essa informação na hora do despache. Tenha certeza que está obedecendo as regras de peso do seu destino de ida e volta (observe que países como a França não carregam peso superior a 23 kg). O check-in deve ser realizado até 40 minutos antes do horário do voo e muitas vezes tem enormes filas, chegue cedo e evite problemas.

  Depois do check-in, o que acontece? Você deverá procurar o portão de embarque, se isso não constar no seu bilhete você deverá  verificar nas telas que dizem as partidas e chegadas e o portão de embarque. 
Na hora do embarque você deverá passar pelo detector de metais e terá sua bagagem de mão revisada no scanner, por tanto, esteja atento as regras de não portar objetos metálicos e nem líquidos.

 Se for fazer conexão fique atento para os horários entre um voo e outro, é melhor aguardar algumas horas do que ter que correr e arriscar perder o avião, sem falar que ocorrem atrasos, aeroportos fecham por mau tempo. Faça tudo com tranquilidade.

  Como é a entrada na imigração? Depende! Em Roma e em Lisboa caribaram nosso passaporte sem perguntar nada. Em Amsterdam fizeram perguntas típicas, como "quantos dias de viagem?", " qual o motivo da viagem?". Já em Londres, considerada uma das imigrações mais chatas, preenchemos um formulário no avião e respondemos perguntas à um funcionário. Em Paris, tivemos que responder várias perguntas, mostrar dinheiro, cartões, reserva de hotel e seguro de viagem. Ou seja, tenha tudo bem organizado e obedeça todos os requisitos legais, pois você pode ter que apresentar sua documentação e em casos de não estar ok,  sua entrada poderá ser negada e você vai perder todo dinheiro da passagem e hotel. Não tem por que arriscar, né? (Caso não fale inglês ou o idioma local, você pode levar uma carta dizendo que não fala inglês e solicitando ajuda para responder a entrevista).

  Viu? Com calma e planejamento sua viagem será um sucesso.

Beijos
  

domingo, 1 de setembro de 2013

Checklist de viagem

  É muito fácil, em meio da ansiedade que antecede a viagem, acabar esquecendo alguma coisa fundamental na bagagem, porém as consequências desse lapso de memória pode ser desastrosas (e custar caro). Já pensou esquecer o carregador da câmera fotográfica? Ou esquecer seus preciosos guias de viagem? E  seu óculos de sol? Ruim, né? Para evitar transtornos desse tipo é que eu bolei uma lista de verificações das coisas fundamentais para levar na viagem e estou aqui, compartilhando com você, viajante anônimo do meu Brasil. A lista é feita pensando em um casal, por isso tem itens de homem e mulher, caso você não ache importante algum dos itens bastar excluir da sua lista. Esse é apenas um modelo para que você monte sua própria checklist e dê tudo certo na sua viagem.

  Chega de blá blá blá, vamos a lista:



  Todos os itens ganharam um ok, então você está com tudo pronto para sua viagem! Aproveite!