segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Aumento do IOF: qual a melhor maneira de levar seu dinheiro?

  Você que pretende viajar deve ter acompanhado as notícias sobre o aumento do IOF para compras no exterior, a mudança mais significativa ficou por conta dos cartões de travelmoney que antes não eram taxados e agora sofrem taxação igual a do cartão de crédito. A justificativa dada pelo governo é evitar que uma forma de crédito seja favorecida, em detrimento das demais. Para quem viaja a medida foi bem prejudicial já que a única maneira de ser menos taxado é levar o dinheiro na mão mesmo (o iof para comprar de dinheiro é de 0,38%).



  Mas aí eu pergunto a você: quanto vale a sua segurança?  Estou escrevendo esse post deixando de lado a imparcialidade e me posicionando enquanto pessoa que viaja e que está dando um conselho a quem irá ler. Para levar dinheiro em espécie para Europa você deverá respeitar o limite dos 3000 euros por pessoa, mas isso não é difícil, afinal levar 10000 reais numa viagem e bastante dinheiro. Agora ainda que você leve seus 1500 euros, é um tanto inseguro andar por aí com essa quantia. E se você for roubado? E se perder o dinheiro? Ainda assim você pode ser uma pessoa super corajosa e pode querer levar tudo em dinheiro mesmo, nesse caso leve dinheiro em um lugar muito escondido junto a você (como uma doleira,  ou um bolso interno na camisa) e opte por hotéis com cofres.



    Algumas opções que foram mencionadas em sites de viagens para evitar taxas podem ser um prejuízo maior ainda, como um cartão pré-pago, que é um cartão internacional que você compra e carrega uma quantia em dinheiro, similar a um travelmoney comprado no exterior. A questão é que ele tem taxa de emissão, taxa para colocar dinheiro, e pode dar mais trabalho que solução.

  A outra forma de burlar os impostos brasileiros e ter uma conta no exterior (tipo politico em cpi hahhaha), você consegue abrir está conta falando com o seu banco, que deve ter uma verão internacional. Por exemplo, o Banco do Brasil comprou o Eurobank, e disponibiliza aos clientes a chance de ter conta no exterior, desde que tenha 1000 dólares para depósito. Agora fique atento a taxa de manutenção dessa conta, só por isso pode não valer a pena.



  E agora voltamos ao cartão de crédito, com IOF de 6,38% para compra e saques no exterior. No entanto, você pode se dar bem, principalmente se antes da sua viagem o câmbio está alto. Explico, o cartão só debitará seus gastos depois de um mês, algumas vezes até demora mais, e se o câmbio sofreu baixa você pode pagar as taxas e ainda ter vantagem em relação ao valor da data da compra. Em setembro quando viajei a Paris e Amsterdam aconteceu isso, o euro estava a 3,30 quando eu viajei e depois baixou para 3,15, o que significou descontos na fatura do cartão. Fora isso, o cartão gera pontos (caso seu banco ofereça programa Dotz, multiplus, ou outro) que pode ser trocado até mesmo por passagem aérea.



  Então o que eu recomendo é: calcule um gasto de uns 80 euros por dia e leve uns 65% em dinheiro, para o restante use o cartão de crédito mesmo, que tem taxa mas é seguro e pode trazer retornos. Só ignore essa regra se você está indo viajar numa data em que o câmbio esteja tão baixo que vale a pena levar dinheiro em mãos ou investir em um cartão pré-pago. E lembre-se de que você pode pesquisar qual banco oferece a melhor cotação para compra de moeda no dia em que for comprar.

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